sexta-feira, 8 de junho de 2018

Terreiros do Afonjá e Gantois são visitados amanhã (9) para treinamento de guias e condutores de turismo



Fundado em 1910, por Eugênia Ana dos Santos (Mãe Aninha) e Tio Joaquim (Obá Sanyá), e tombado como Patrimônio do Brasil via IPHAN/MinC desde o ano 2000, o Terreiro Ilê Axé Opó Afonjá (tel. 3384-5229), no Cabula, será o primeiro local de visitação do Projeto ‘Terreiros Criativos’ em Salvador, amanhã (9) no início da manhã. O projeto foi lançado em março deste ano (2018) em Cachoeira, e durante 90 dias treina e qualifica guias/condutores de turismo, integrantes de comunidades de candomblé e trabalhadores da cultura do Recôncavo da Bahia. Dentre os instrutores e palestrantes, professores doutores da UFRB, especialistas das áreas de história, educação, sociologia e antropologia, além de mestres populares, ogãs, babalorixás e yalorixás.

“Teremos uma pessoa do próprio terreiro do Afonjá para explicar todos os detalhes da área e da comunidade”, afirma o guia de turismo João Luz, responsável pelo roteiro da visita em Salvador. O Afonjá detém 39 mil metros de área, e tem 1/3 do terreno é ocupado por edificações. Santuários de Oxalá e Iemanjá, Casa de Xangô, o barracão e a escola modelo municipal são algumas das construções. Desde 1976, o Afonjá é liderado por Maria Stella de Azevedo Santos, conhecida como Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayode.

GANTOIS  Logo depois do Afonjá, o grupo do ‘Terreiros Criativos’ segue para o Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê, o famoso Terreiro do Gantois, na Federação. Assim como o Afonjá, o Gantois nasceu a partir do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho (Avenida Vasco da Gama) e foi fundado por Maria Júlia da Conceição Nazaré em 1849. A sua mais famosa líder foi Mãe Menininha do Gantois (1922-1986), seguida depois por suas filhas Mãe Cleusa (1989-1998) e Mãe Carmem que assumiu a casa em 2002. Ocupando o topo de uma colina (Alto do Gantois, 23 - tel 3321-9231), sobre extenso vale, a atual Avenida Garibaldi, o Axé Iyá Massê ainda detém área verde, inclusive com fonte de água.

Além do antigo barracão, edificações erigidas para os orixás estão espalhadas na área. O terreiro foi tombado em 2002 como Patrimônio Nacional via IPHAN/MinC. O nome Gantois surge a partir do antigo proprietário do terreno, o traficante de escravos belga Édouard Gantois, que arrendou as terras a Maria Júlia da Conceição Nazareth. Ela era africana liberta e foi casada com Francisco Nazaré (1789–1859), africano jeje, com quem teve 10 filhos. O terreiro dispõe do ‘Memorial Mãe Menininha’ criado em 1992 com mais de 500 peças.

CENTRO HISTÓRICO  Considerado o maior conjunto arquitetônico barroco de origem europeia nas Américas, o Centro Histórico de Salvador também está no roteiro do projeto e será visitado amanhã (9) à tarde. “Queremos mostrar a importância arquitetônica e histórica, além de tratar desses espaços urbanos e da chegada dos africanos à cidade”, adianta o guia João Luz. Segundo ele, o grupo visitará a Igreja do Rosário dos Pretos (Largo do Pelourinho) administrada pela Irmandade de mesmo nome, e o Centro Cultural da Igreja da Barroquinha gerido pela Fundação Gregório de Mattos.

“O objetivo do ‘Terreiros Criativos’ é desenvolver a cultura e o turismo na região do Recôncavo, qualificando os profissionais da área, gerando mais empregos e renda para a população local”, completa o presidente da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP), Alexssandro Simão (Sandro Guia), entidade que criou o projeto. Excetuando visitas em São Félix, Cachoeira e Salvador, todas as aulas acontecem na Fundação Hansen Bahia. A grade de aulas continua até meados de junho. Os cursos têm corpo docente formado por cerca de 90% profissionais da região. A participação no ‘Terreiros Criativos’ é gratuita. O patrocínio é do Governo do Estado, via Secretaria de Turismo (Setur), com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA) e Instituto do Patrimônio (IPAC), além do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL/UFRB).

Informações: pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965. O projeto foi lançado em março (https://goo.gl/F1UL5R) com ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLG, https://goo.gl/w3XXFK, https://goo.gl/uuaEut). Confira:www.ipac.ba.gov.br. Além dos facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98 – Acervo IPAC

Em 08.06.2018
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743

segunda-feira, 28 de maio de 2018

SETUR estimula turismo étnico no Recôncavo da Bahia



“Fomentar o turismo étnico na região, valorizar os patrimônios materiais e imateriais e estimular a economia criativa, por meio da produção associada ao turismo, gerando renda para as comunidades.” Com essas palavras, o secretário de Turismo do Estado da Bahia (SETUR), José Alves, explica a importância de estimular projetos como o 'Terreiros Criativos' que está sendo implantado na região do Recôncavo baiano desde meados de março (2018), quando foi lançado em Cachoeira. A iniciativa promove palestras, cursos, treinamentos e visitas técnicas com condutores e guias de turismo, integrantes de terreiros de candomblé e profissionais de cultura da região visando melhorar a recepção aos turistas e estimular a economia local. “O turismo étnico é uma das muitas vertentes da atividade turística que encontram terreno fértil na Bahia, e no qual a SETUR investe para qualificar o trade e atrair visitantes”, diz o secretário.

O projeto conta com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA), do Instituto do Patrimônio (Ipac) e do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo (Ufrb), além da coordenação geral da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (Actup). Dentre os instrutores dos cursos, especialistas das áreas de história, antropologia, museologia, sociologia, turismo, arquitetura e patrimônio cultural, além de mestres locais e até babalorixás, yalorixás e ogãs que repassam seus conhecimentos de matriz africana, promovendo oficinas de gastronomia, música e canto tradicionais, dentre outras atividades. Os 10 terreiros de candomblé registrados como Patrimônio Cultural pelo Estado nos municípios de Cachoeira e São Félix são diretamente beneficiados. Confira quais são: https://goo.gl/KKvbdP.

INFRAESTRUTURA e TRADE – O secretário estadual de Turismo destaca ainda a importância dos investimentos nessa região da Bahia. “Investimos em obras de infraestrutura e na qualificação do trade turístico, nos segmentos do turismo étnico, religioso, rural e náutico e, ainda, apoiamos eventos expressivos da cultura do Recôncavo, como a Feira dos Caxixis, Festa da Irmandade da Boa Morte e a Festa Literária de Cachoeira”, relata José Alves.

Para o presidente da Actup, Alexssandro Simão (SandroGuia), o apoio da SETUR é determinante. “Além dos investimentos periódicos da Secretaria na região, com o projeto Terreiros Criativos conseguimos finalmente preparar guias, condutores e os terreiros para melhorar a recepção aos turistas nas nossas cidades, estimulando a geração de emprego e renda para a população local”, comemora. O projeto tem duração de três meses, teve inscrição gratuita e ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLGhttps://goo.gl/w3XXFKhttps://goo.gl/uuaEut).

PROGRAMAÇÃO – A programação é sempre de segunda à sexta-feira, com aulas na Fundação Hansen Bahia em Cachoeira (Rua Treze de Maio, n°197-373). Hoje (29) à tarde, acontece a Oficina Desenvolvimento de Produtos com a artista plástica e gestora cultural, Ana Maria Fraga. Amanhã (30), a turismóloga e mestre em Educação pela Universidade do Estado (Uneb), Ana Carla Nunes, fala sobre Turismo Cultural e Patrimônio. Na quinta-feira (31), os alunos do projeto fazem excursão para visita técnica a monumentos e locais históricos de Salvador durante todo o dia.

Já na sexta-feira (01.06) à noite acontece uma Noite Cultural em Cachoeira, aberta ao público, com Oficinas de Música e Cantoria Étnico-religiosa. A grade de aulas continua até meados de junho. O corpo docente é formado por cerca de 90% de professores e profissionais da região do Recôncavo. Informações: endereços eletrônicos pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, e telefones 75 98245.1045 e 71 99154-5965. Acesse mais dados no site www.ipac.ba.gov.br e www.cultura.ba.gov.br, os facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98 – SETUR, Acervo IPAC e os Nomes em cada foto.

Em 28.05.2018
Texto: Jornalista Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743

Conheça os 10 Terreiros beneficiados diretamente pelo Projeto 'Terreiros Criativos'


Os 10 terreiros de candomblé abaixo registrados pelo Estado como Patrimônio da Bahia, foram pesquisados e ganharam dossiês de equipes multidisciplinares do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), como política pública estadual de salvaguarda cultural.

Em CACHOEIRA:

- ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’)
- ‘Viva Deus’
- ‘Lobanekum’
- ‘Lobanekum Filha’
- ‘Ogodó Dey’
- ‘Ilê Axé Itayle’
- ‘Humpame Ayono Huntóloji’
- ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’

Em SÃO FÉLIX:

- ‘Raiz de Ayrá’
- ‘Ile Axé Ogunjá’

Acesse ainda o livro "Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix" do IPAC onde você tem acesso a informações sobre essa política pública estadual de proteção e salvaguarda cultural, além de detalhes sobre cada terreiro: https://goo.gl/wGoHSX.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Roteiros, produtos, Salvador e Noite Cultural marcam 3ª semana do projeto ‘Terreiros Criativos’

SALVADOR - foto: José Carlos Almeida 

A partir desta segunda-feira (28), começa a terceira semana de cursos e visitas técnicas do Projeto ‘Terreiros Criativos’ em cidades do Recôncavo da Bahia. A iniciativa capacita condutores, guias de turismo, integrantes de terreiros de candomblé e profissionais de cultura que atuam no Recôncavo. A semana começa com a Oficina de Roteirização com a mestre e doutoranda pela Universidade de Málaga (Espanha), Lara Silveira, a ser realizada à noite na Fundação Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373), em Cachoeira.

Na terça-feira (29) à tarde, a artista plástica e gestora cultural, Ana Maria Fraga, promove a Oficina Desenvolvimento de Produtos, enquanto na quarta-feira (30), também à tarde e na Hansen, a turismóloga, especialista e mestre em Educação pela Universidade do Estado (Uneb), Ana Carla Nunes, fala sobre Turismo Cultural e Patrimônio. Na quinta-feira (31), os alunos do Projeto fazem excursão para visita técnica a monumentos e locais históricos de Salvador durante todo o dia. E, finalmente, na sexta-feira (01.06) à noite acontece uma Noite Cultural em Cachoeira, aberta ao público, com Oficinas de Música e Cantoria Étnico-religiosa.

SALVADOR, TERREIROS e MUSEUS – Considerada um celeiro cultural, pelos seus bens materiais e imateriais, diante da diversidade e da existência até os dias atuais de centenas de festas e manifestações culturais, além de deter o maior conjunto arquitetônico barroco de origem europeia nas Américas, a Cidade do Salvador será visitada no próximo dia 31 pelos alunos do Projeto. Estão previstas visitas aos museus Afro-brasileiro da UFBA (Terreiro de Jesus) e Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileiro (Rua do Tesouro). O grupo deve ir ainda à Casa do Benin (Pelourinho) e a Casa de Angola (Praça dos Veteranos). Os terreiros de candomblé do Gantois e do Ilê Axé Opô Afonjá devem ser visitados, além da Senzala do Barro Preto integrante do bloco afro Ilê Aiyê (Curuzu, Liberdade).

O principal objetivo do ‘Terreiros Criativos’ é desenvolver a cultura e o turismo na região do Recôncavo, principalmente em Cachoeira e São Félix. A realização é da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP), com patrocínio do Governo do Estado, via Secretaria de Turismo (Setur), com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA) e Instituto do Patrimônio (IPAC). O projeto conta com parceria do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL/UFRB). Excetuando visitas em São Félix, Cachoeira e Salvador, todas as aulas acontecem na Hansen. A grade de aulas continua até meados de junho. Os cursos têm corpo docente formado por cerca de 90% profissionais da região.

VAGAS – A participação no Projeto ‘Terreiros Criativos’ é gratuita, voltada para profissionais da cultura, integrantes de terreiros, guias e condutores de turismo. Mais informações sobre vagas: pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965. O projeto foi lançado em março (https://goo.gl/F1UL5R) com ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLGhttps://goo.gl/w3XXFK,https://goo.gl/uuaEut).

Os 10 terreiros beneficiados são: Aganjú Didê (Ici Mimó), Viva Deus, Lobanekum, Lobanekum Filha, Ogodó Dey, Ilê Axé Itayle, Humpame Ayono Huntóloji e Dendezeiro Incossi Mukumbi (Cachoeira). Além de Raiz de Ayrá e Ilê Axé Ogunjá (São Félix). Confira o site www.ipac.ba.gov.br, os facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98 – Acervo IPAC

ASCOM/IPAC, em 24.05.2018
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Histórias da Bahia e África, turismo e gastronomia afrobaiana movimentam Cachoeira até 15 de junho



Governo do Estado, via SETUR e SECULT/IPAC, apoia a iniciativa com objetivo de desenvolver a cultura e o turismo, gerar mais emprego e renda local, e melhorar a recepção aos turistas que visitam e apreciam a cultura material e imaterial do Recôncavo da Bahia

Especialistas das áreas de história e antropologia, educadores e professores universitários, mestres populares e até sacerdotes do candomblé estão treinando profissionais de cultura, integrantes de terreiros de candomblé, guias e condutores de turismo dos municípios de Cachoeira, São Félix e imediações. Trata-se do Projeto ‘Terreiros Criativos’ que em três meses pretende aprimorar os serviços de turismo na região do Recôncavo baiano. “O objetivo é desenvolver a cultura e o turismo, visando a geração de emprego e renda para a população local, e melhorar a recepção aos turistas que visitam e apreciam as nossas culturas materiais e imateriais", explica Alexssandro Simão (SandroGuia), presidente Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP - 75 98245.1045 e 71 99154-5965), entidade autora da iniciativa. O projeto conta ainda com parceria do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB.

A iniciativa é patrocinada pelo Governo do Estado, via Secretaria de Turismo (Setur), com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA) e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). As aulas começaram no último dia 14, no Museu da Fundação Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373), em Cachoeira, com a palestra de abertura ‘Cultura e religiões de matriz africana’ do historiador e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pelo CEAO/UFBA, Cacau Nascimento. A grade de cursos e treinamentos continua até meados de junho. “Também teremos visitas a monumentos históricos de Salvador e Recôncavo, além de vistorias técnicas a terreiros de candomblé”, relata Simão. Além dos temas sobre os principais bens culturais materiais e intangíveis do Recôncavo, o curso tem no seu corpo docente cerca de 90% profissionais e especialistas da mesma região.

AULA PRÁTICA, DIÁSPORA e INCLUSÃO Hoje (21) à noite acontece a ‘Oficina de Elaboração de Projetos’ com o museólogo, gestor cultural e mestrando em História da Arte pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Jomar Lima. Amanhã (22) à tarde a ACTUP promove uma ‘Aula Prática’ de guiamento fazendo um tour histórico por Cachoeira e São Félix. Na quarta-feira (23) à noite, a doutoranda pela Universidade de Málaga, Lara Silveira, faz palestra sobre ‘Turismo e Sustentabilidade’. Na quinta-feira (24) será a vez do doutor em História Social pela Universidade de Campinas (Unicamp) e professor da URFB, Walter Fraga, discorrer sobre a ‘História Africana e Diáspora – negros na Bahia’, além da ‘Formação Socioeconômica do Recôncavo e o Papel dos Terreiros’. Finalmente, na sexta-feira (25) à tarde, o cantor, compositor e instrumentista, Amadeu Alves, fala sobre ‘A inclusão social como combate à intolerância – práticas culturais e ambientais no Abaeté’, como representante da SecultBA.

Na semana passada, a dinamizadora das Comunidades Quilombolas do Iguape (dia 16), Pan Batista, compartilhou seu intercâmbio em outros quilombos baianos, e o mestre Griô e babalorixá Marcelino Adorno (dia 16) fez ‘Oficina de História Oral’. A especialista em Turismo e parceira da ACTUP, Suzane Lobo, fez introdução sobre o ‘Turismo e Hospitalidade’, enquanto Valmir da Boa Morte, administrador da Irmandade de mesmo nome, conversou sobre ‘Gestão de Espaços Culturais’. A partir do dia 28, ocorrem palestras e oficinas sobre turismo e patrimônio cultural, desenvolvimento de produtos, roteirização, turismo étnico, empreendedorismo, gastronomia, educação patrimonial, comunicação e mídias, roteirização e aulas práticas, dentre outros temas. “No dia 1° de junho está prevista uma ‘Noite Cultural’ aberta ao público com oficinas de cantoria e música instrumental étnico-religiosa”, finaliza Alexssandro, presidente da ACTUP. Em meados de junho acontecerá a apresentação final dos projetos, avaliação interna e entrega de certificados.

NOVAS VAGAS A participação no Projeto ‘Terreiros Criativos’ é gratuita, voltada para profissionais da cultura, integrantes de terreiros tombados, guias e condutores de turismo. Pessoas interessadas ainda podem se inscrever como alunos ouvintes em novas vagas ou outras modalidades a serem discutidas. Mais informações: pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, e telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965. O projeto ‘Terreiros Criativos’ foi lançado em março (https://goo.gl/F1UL5R) com ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLG, https://goo.gl/w3XXFK e https://goo.gl/uuaEut).

A carga horária total do projeto é de 80 horas. Os 10 terreiros tombados pelo Estado via IPAC/SecultBA são diretamente beneficiados: ‘Aganjú Didê’ (‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ile Axé Ogunjá’ em São Félix. A ACTUP busca parcerias com organismos públicos, agências e empresas. Confira o site www.ipac.ba.gov.br, os facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98

MONIZ COMUNICAÇÃO, em 21.05.2018
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Palestra sobre cultura e religiões abre hoje (14), às 18:30h, o período de aulas dos ‘Terreiros Criativos’



Capacitações, cursos e visitas dirigidas do projeto têm objetivo de beneficiar o turismo e a cultura na região do Recôncavo da Bahia

A palestra ‘Cultura e religiões de matriz africana’, do historiador e professor doutor em Estudos Étnicos e Africanos pelo CEAO/UFBA, Cacau Nascimento, abre oficialmente hoje (14) às 18:30h, no Museu Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373), em Cachoeira, o período de aulas do projeto ‘Terreiros Criativos’. Integrado por capacitações, cursos e visitas dirigidas voltadas para profissionais da área do turismo cultural e étnico, o projeto é a primeira ação que beneficia de forma integrada e continuada os terreiros de candomblé tombados pelo Estado como Patrimônios da Bahia, em Cachoeira e São Félix. A iniciativa teve inscrição gratuita, conta com patrocínio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e da Secretaria de Cultura (SecultBA), contando com a realização da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP - 75 98245.1045 e 71 99154-5965).

“Somente as minhas aulas terão duração de 20 horas ao longo de três meses”, explica o historiador Cacau Nascimento. O projeto conta ainda com cerca de 20 outros palestrantes, dentre professores das redes estadual e federal de ensino, turismólogos, guias, especialistas e técnicos estaduais, além de mestres de saberes populares e até babalorixás. “Na palestra de hoje, já abordo a história dos terreiros de candomblé na Bahia e nas próximas aulas, grupos étnicos e nações, aspectos ritualísticos e míticos, espaços sagrados, territórios religiosos, a relação dos ambientes rurais e urbanos, dentre outros temas”, adianta o professor Cacau Nascimento.

BENS CULTURAIS O projeto integra o Programa de Fomento e Valorização dos Terreiros Patrimonializados e trabalha com três eixos: educação (capacitação), turismo (sinalização) e comunicação (informação e impressos), com foco na Economia Criativa voltada à cultura. “O projeto é inédito e inovador na Bahia, já que ainda não se tinha implantado programa de política pública continuada para beneficiar terreiros protegidos pelo Estado”, diz o diretor do IPAC, João Carlos de Oliveira. O Instituto foi responsável pela pesquisa e parecer que tornaram os terreiros bens culturais da Bahia.

Segundo Lara Silveira, coordenadora técnica do projeto, a programação tem excelência no corpo docente e na programação. “Podemos destacar as oficinas de educação patrimonial, de elaboração de projetos, de criação de produtos criativos, de gastronomia étnica, empreendedorismo, comunicação e mídias sociais”, relata. Além disso, ela adianta que no decorrer dos três meses previstos, acontecerá uma noite cultural com oficinas abertas ao público, cantorias étnico-religiosas e música de terreiros. Visitas técnicas à Salvador, monumentos, equipamentos e terreiros, complementam o roteiro previsto.

A carga horária de 80 horas terá módulos sobre Histórias do Brasil e da África, Turismo e Patrimônio, Vivência e Roteirização. Os 10 terreiros participantes são o ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ile Axé Ogunjá’ em São Félix.

A ACTUP sempre busca parcerias com organismos públicos, além de agências e empresas. “O objetivo é desenvolver a cultura e o turismo, visando a geração de empregos e renda para a população local, e melhorar a recepção dos turistas que nos visitam", finaliza Simão. Confira o site www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.ba. Mais informações do projeto: sandroguia@bol.com.br e actup-cachoeita@bol.com.br, e telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98

MONIZ COMUNICAÇÃO, em 14.05.2018
Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Últimas semanas da exposição do fotógrafo André Sá Gomes



Faltam apenas duas semanas para o término (dia 5) da exposição ‘O que os olhos não veem’ do fotógrafo baiano André Luiz Sá Gomes, em cartaz no Espaço Nino Nogueira, no Rio Vermelho (Rua da Paciência, 299), em Salvador. Com trabalhos publicados nas revistas Vogue, Natureza & Paisagismo, Fotografe, Decorar e Piscinas, além de jornais e publicações na Bahia e estados brasileiros, André traz nessa mostra cerca de 30 fotos produzidas entre 2013 e 2018, em Salvador (Barra, Pelourinho, Rio Vermelho), Guarajuba, Trancoso, Itaparica e Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no Oeste da Bahia. Depois de 25 anos fotografando arquitetura, paisagismo, esportes náuticos e meio ambiente, nesta exposição André apresenta um trabalho personalizado, unindo paisagens, natureza, técnicas de perspectivas, sombreamento e luz, brilhos, traçados, ângulos e detalhes, sempre em fotos coloridas (tamanhos de 0,80 X 0,80 até 0,40 X 0,60).

No último dia 14, o fotógrafo fez uma visita dirigida especial, recebendo amigos e profissionais das áreas da fotografia, arquitetura, paisagismo e decoração. A visitação é gratuita e acontece de segunda-feira a sexta-feira, de 10h às 19h, e aos sábados de 10h às 14h. Visitas de grupos são agendadas via telefone (71) 3334.6760. Segundo Lucia Maltez que coordena o Espaço no período da exposição, a frequência tem aumentado a cada dia. “Recebemos visitantes do interior do estado e de Salvador, assim como, turistas que geralmente estão hospedados em hotéis do Rio Vermelho”, comenta ela. Desde a abertura em 6 de abril, mais de 250 pessoas passaram no espaço para apreciar as fotos de André Sá Gomes.

PROGRAMAÇÃOA intenção do empresário, colecionador e designer de interiores, Nino Nogueira, é fazer com que a exposição inicie uma programação artístico-cultural no seu espaço para 2018. “O Rio Vermelho é um trecho da cidade de tradicional atração para os soteropolitanos, mas também para turistas locais, nacionais e internacionais, que precisam de atrativos em períodos que não sejam apenas no verão”, relata o designer. A mostra foi aberta (dia 6.04) em concorrida noite de vernissage para convidados. Compareceram artistas, arquitetos, decoradores, empresários, paisagistas e fotógrafos. 

O Espaço Nino Nogueira fica na icônica Rua da Paciência, n°299, entre o colégio Medalha Milagrosa e a Praia da Paciência, com bela vista para o Oceano Atlântico. “Além de exposições periódicas, temos espaços para performances artísticas, pop-up para empresários e empreendedores, jantares temáticos, dentre outras iniciativas”, adianta Nogueira. A mostra de André contou com apoio do café Kasa da Alice Tortaria & Cia, Divino Doce e Terra Verde Paisagismo. Mais informações: (71) 3334.6760, 99110.5099 e 99922.1743.

Confira!
Serviço:
O Que os Olhos não Veem
Galeria Nino Nogueira - Rua da Paciência, 299 - Rio Vermelho
Até dia 5 de maio de 2018
De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; aos sábados das 10h às 14h.

GALERIA NINO NOGUEIRA
O acervo do colecionador Nino Nogueira reúne obras de arte e objetos decorativos. Reúne artistas baianos e internacionais, arte sacra do século 18 e 19, peças barrocas, inglesas, holandesas, asiáticas, africanas (Costa do Marfim, Gabão, Angola, entre outros países), objetos em cristal Murano, patuás chiques (como coroas de orixás), arte popular e moderna, entre outros achados de diversas nacionalidades que o galerista garimpa há 23 anos.

Crédito Fotográfico obrigatório - Lei nº 9610/98: nos nomes dos doc. - André Sá Gomes

Contatos:
Jornalistas Geraldo Moniz (71 99110.5099, 99922.1743) e Iara Crepaldi (11 96191.3531)

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Inscrições para o projeto ‘Terreiros Criativos’ começam amanhã (10) em Cachoeira


Capacitações e cursos são abertos e gratuitos com duração de três meses beneficiando o turismo e a cultura da região do Recôncavo da Bahia

A partir de amanhã (10), até sexta-feira (13), estão abertas as inscrições para o projeto ‘Terreiros Criativos’ que beneficia 10 terreiros de candomblé de Cachoeira e São Félix, além de condutores, guias de turismo e profissionais que trabalham com cultura no Recôncavo baiano. “As inscrições acontecem gratuitamente das 8h às 12h, e das 14h às 17h, na sede da Fundação Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373) em Cachoeira”, avisa o presidente da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP), Alexssandro Simão (SandroGuia), responsável pela coordenação do projeto. Informações via telefones da ACTUP: (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965.

A iniciativa conta com patrocínio da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur), com apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e Secretaria de Cultura (SecultBA). O projeto integra o Programa de Fomento e Valorização dos Terreiros Patrimonializados e trabalha com três eixos: educação (capacitação), turismo (sinalização) e comunicação (informação e impressos). A concepção e desenvolvimento tem foco na Economia Criativa voltada à cultura.

São oferecidas 40 vagas; sendo 20 para integrantes dos 10 terreiros de candomblé registrados como Patrimônios Culturais, 10 para associados da ACTUP, e as demais para promotores de turismo e cultura da região. “O projeto é inédito e inovador na Bahia, já que ainda não se tinha implantado programa de política pública continuada para beneficiar terreiros tombados ou registrados pelo Estado”, afirma o diretor do IPAC, João Carlos de Oliveira. Segundo ele, os terreiros serão capacitados para ações de receptividade, aprimoramento de conhecimentos das culturas de matriz africana, educação e preservação patrimonial. O IPAC foi responsável pela pesquisa e parecer que tornaram os terreiros bens culturais da Bahia.

MÓDULOS “Teremos curso com carga horária de 80 horas distribuídas em três módulos por período de três meses; o primeiro, sobre Histórias do Brasil e da África, o segundo sobre Turismo e Patrimônio cultural, e o último, a Vivência e Roteirização”, completa Alexssandro. Os 10 terreiros participantes são o ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ile Axé Ogunjá’ em São Félix. Módulos sobre os monumentos históricos, história do Recôncavo, conceitos sobre arquitetura colonial e roteirização turística, complementam a programação.

A ACTUP prospecta sempre parcerias com organismos como Setur, Secult e IPAC, além de agências de turismo, prefeituras e empresas privadas. “Buscamos desenvolver a cultura e o turismo na região, visando a geração de empregos e renda para a população local e qualificar a recepção dos turistas que visitam a nossa terra", finaliza Simão. Na última etapa do trabalho, os terreiros ganham sinalização com identificação da historicidade, arquitetura e ‘nação’ a que pertencem, todos em três idiomas (português, inglês e espanhol). O sistema de sinalização obedecerá regras de padrões internacionais.


O IPAC/SecultBA já lançou livro (http://migre.me/to47q) e videodocumentário sobre os 10 terreiros. Liberou ainda recursos para serviços prediais nesses espaços sagrados. Saiba mais no site www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.ba. Para mais informações sobre o ‘Terreiros Criativos’ e a ACTUP: endereços eletrônicos sandroguia@bol.com.br e actup-cachoeita@bol.com.br, além dos telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98 - CARLOS AUGUSTO/GUTO JADS

MONIZ COMUNICAÇÃO, em 09.04.2018
Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743