segunda-feira, 28 de maio de 2018

SETUR estimula turismo étnico no Recôncavo da Bahia



“Fomentar o turismo étnico na região, valorizar os patrimônios materiais e imateriais e estimular a economia criativa, por meio da produção associada ao turismo, gerando renda para as comunidades.” Com essas palavras, o secretário de Turismo do Estado da Bahia (SETUR), José Alves, explica a importância de estimular projetos como o 'Terreiros Criativos' que está sendo implantado na região do Recôncavo baiano desde meados de março (2018), quando foi lançado em Cachoeira. A iniciativa promove palestras, cursos, treinamentos e visitas técnicas com condutores e guias de turismo, integrantes de terreiros de candomblé e profissionais de cultura da região visando melhorar a recepção aos turistas e estimular a economia local. “O turismo étnico é uma das muitas vertentes da atividade turística que encontram terreno fértil na Bahia, e no qual a SETUR investe para qualificar o trade e atrair visitantes”, diz o secretário.

O projeto conta com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA), do Instituto do Patrimônio (Ipac) e do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL) da Universidade Federal do Recôncavo (Ufrb), além da coordenação geral da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (Actup). Dentre os instrutores dos cursos, especialistas das áreas de história, antropologia, museologia, sociologia, turismo, arquitetura e patrimônio cultural, além de mestres locais e até babalorixás, yalorixás e ogãs que repassam seus conhecimentos de matriz africana, promovendo oficinas de gastronomia, música e canto tradicionais, dentre outras atividades. Os 10 terreiros de candomblé registrados como Patrimônio Cultural pelo Estado nos municípios de Cachoeira e São Félix são diretamente beneficiados. Confira quais são: https://goo.gl/KKvbdP.

INFRAESTRUTURA e TRADE – O secretário estadual de Turismo destaca ainda a importância dos investimentos nessa região da Bahia. “Investimos em obras de infraestrutura e na qualificação do trade turístico, nos segmentos do turismo étnico, religioso, rural e náutico e, ainda, apoiamos eventos expressivos da cultura do Recôncavo, como a Feira dos Caxixis, Festa da Irmandade da Boa Morte e a Festa Literária de Cachoeira”, relata José Alves.

Para o presidente da Actup, Alexssandro Simão (SandroGuia), o apoio da SETUR é determinante. “Além dos investimentos periódicos da Secretaria na região, com o projeto Terreiros Criativos conseguimos finalmente preparar guias, condutores e os terreiros para melhorar a recepção aos turistas nas nossas cidades, estimulando a geração de emprego e renda para a população local”, comemora. O projeto tem duração de três meses, teve inscrição gratuita e ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLGhttps://goo.gl/w3XXFKhttps://goo.gl/uuaEut).

PROGRAMAÇÃO – A programação é sempre de segunda à sexta-feira, com aulas na Fundação Hansen Bahia em Cachoeira (Rua Treze de Maio, n°197-373). Hoje (29) à tarde, acontece a Oficina Desenvolvimento de Produtos com a artista plástica e gestora cultural, Ana Maria Fraga. Amanhã (30), a turismóloga e mestre em Educação pela Universidade do Estado (Uneb), Ana Carla Nunes, fala sobre Turismo Cultural e Patrimônio. Na quinta-feira (31), os alunos do projeto fazem excursão para visita técnica a monumentos e locais históricos de Salvador durante todo o dia.

Já na sexta-feira (01.06) à noite acontece uma Noite Cultural em Cachoeira, aberta ao público, com Oficinas de Música e Cantoria Étnico-religiosa. A grade de aulas continua até meados de junho. O corpo docente é formado por cerca de 90% de professores e profissionais da região do Recôncavo. Informações: endereços eletrônicos pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, e telefones 75 98245.1045 e 71 99154-5965. Acesse mais dados no site www.ipac.ba.gov.br e www.cultura.ba.gov.br, os facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98 – SETUR, Acervo IPAC e os Nomes em cada foto.

Em 28.05.2018
Texto: Jornalista Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743

Conheça os 10 Terreiros beneficiados diretamente pelo Projeto 'Terreiros Criativos'


Os 10 terreiros de candomblé abaixo registrados pelo Estado como Patrimônio da Bahia, foram pesquisados e ganharam dossiês de equipes multidisciplinares do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), como política pública estadual de salvaguarda cultural.

Em CACHOEIRA:

- ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’)
- ‘Viva Deus’
- ‘Lobanekum’
- ‘Lobanekum Filha’
- ‘Ogodó Dey’
- ‘Ilê Axé Itayle’
- ‘Humpame Ayono Huntóloji’
- ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’

Em SÃO FÉLIX:

- ‘Raiz de Ayrá’
- ‘Ile Axé Ogunjá’

Acesse ainda o livro "Terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix" do IPAC onde você tem acesso a informações sobre essa política pública estadual de proteção e salvaguarda cultural, além de detalhes sobre cada terreiro: https://goo.gl/wGoHSX.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Roteiros, produtos, Salvador e Noite Cultural marcam 3ª semana do projeto ‘Terreiros Criativos’

SALVADOR - foto: José Carlos Almeida 

A partir desta segunda-feira (28), começa a terceira semana de cursos e visitas técnicas do Projeto ‘Terreiros Criativos’ em cidades do Recôncavo da Bahia. A iniciativa capacita condutores, guias de turismo, integrantes de terreiros de candomblé e profissionais de cultura que atuam no Recôncavo. A semana começa com a Oficina de Roteirização com a mestre e doutoranda pela Universidade de Málaga (Espanha), Lara Silveira, a ser realizada à noite na Fundação Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373), em Cachoeira.

Na terça-feira (29) à tarde, a artista plástica e gestora cultural, Ana Maria Fraga, promove a Oficina Desenvolvimento de Produtos, enquanto na quarta-feira (30), também à tarde e na Hansen, a turismóloga, especialista e mestre em Educação pela Universidade do Estado (Uneb), Ana Carla Nunes, fala sobre Turismo Cultural e Patrimônio. Na quinta-feira (31), os alunos do Projeto fazem excursão para visita técnica a monumentos e locais históricos de Salvador durante todo o dia. E, finalmente, na sexta-feira (01.06) à noite acontece uma Noite Cultural em Cachoeira, aberta ao público, com Oficinas de Música e Cantoria Étnico-religiosa.

SALVADOR, TERREIROS e MUSEUS – Considerada um celeiro cultural, pelos seus bens materiais e imateriais, diante da diversidade e da existência até os dias atuais de centenas de festas e manifestações culturais, além de deter o maior conjunto arquitetônico barroco de origem europeia nas Américas, a Cidade do Salvador será visitada no próximo dia 31 pelos alunos do Projeto. Estão previstas visitas aos museus Afro-brasileiro da UFBA (Terreiro de Jesus) e Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileiro (Rua do Tesouro). O grupo deve ir ainda à Casa do Benin (Pelourinho) e a Casa de Angola (Praça dos Veteranos). Os terreiros de candomblé do Gantois e do Ilê Axé Opô Afonjá devem ser visitados, além da Senzala do Barro Preto integrante do bloco afro Ilê Aiyê (Curuzu, Liberdade).

O principal objetivo do ‘Terreiros Criativos’ é desenvolver a cultura e o turismo na região do Recôncavo, principalmente em Cachoeira e São Félix. A realização é da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP), com patrocínio do Governo do Estado, via Secretaria de Turismo (Setur), com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA) e Instituto do Patrimônio (IPAC). O projeto conta com parceria do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL/UFRB). Excetuando visitas em São Félix, Cachoeira e Salvador, todas as aulas acontecem na Hansen. A grade de aulas continua até meados de junho. Os cursos têm corpo docente formado por cerca de 90% profissionais da região.

VAGAS – A participação no Projeto ‘Terreiros Criativos’ é gratuita, voltada para profissionais da cultura, integrantes de terreiros, guias e condutores de turismo. Mais informações sobre vagas: pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965. O projeto foi lançado em março (https://goo.gl/F1UL5R) com ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLGhttps://goo.gl/w3XXFK,https://goo.gl/uuaEut).

Os 10 terreiros beneficiados são: Aganjú Didê (Ici Mimó), Viva Deus, Lobanekum, Lobanekum Filha, Ogodó Dey, Ilê Axé Itayle, Humpame Ayono Huntóloji e Dendezeiro Incossi Mukumbi (Cachoeira). Além de Raiz de Ayrá e Ilê Axé Ogunjá (São Félix). Confira o site www.ipac.ba.gov.br, os facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98 – Acervo IPAC

ASCOM/IPAC, em 24.05.2018
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Histórias da Bahia e África, turismo e gastronomia afrobaiana movimentam Cachoeira até 15 de junho



Governo do Estado, via SETUR e SECULT/IPAC, apoia a iniciativa com objetivo de desenvolver a cultura e o turismo, gerar mais emprego e renda local, e melhorar a recepção aos turistas que visitam e apreciam a cultura material e imaterial do Recôncavo da Bahia

Especialistas das áreas de história e antropologia, educadores e professores universitários, mestres populares e até sacerdotes do candomblé estão treinando profissionais de cultura, integrantes de terreiros de candomblé, guias e condutores de turismo dos municípios de Cachoeira, São Félix e imediações. Trata-se do Projeto ‘Terreiros Criativos’ que em três meses pretende aprimorar os serviços de turismo na região do Recôncavo baiano. “O objetivo é desenvolver a cultura e o turismo, visando a geração de emprego e renda para a população local, e melhorar a recepção aos turistas que visitam e apreciam as nossas culturas materiais e imateriais", explica Alexssandro Simão (SandroGuia), presidente Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP - 75 98245.1045 e 71 99154-5965), entidade autora da iniciativa. O projeto conta ainda com parceria do Centro de Artes e Humanidades e Letras (CAHL) da UFRB.

A iniciativa é patrocinada pelo Governo do Estado, via Secretaria de Turismo (Setur), com apoio da Secretaria de Cultura (SecultBA) e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). As aulas começaram no último dia 14, no Museu da Fundação Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373), em Cachoeira, com a palestra de abertura ‘Cultura e religiões de matriz africana’ do historiador e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pelo CEAO/UFBA, Cacau Nascimento. A grade de cursos e treinamentos continua até meados de junho. “Também teremos visitas a monumentos históricos de Salvador e Recôncavo, além de vistorias técnicas a terreiros de candomblé”, relata Simão. Além dos temas sobre os principais bens culturais materiais e intangíveis do Recôncavo, o curso tem no seu corpo docente cerca de 90% profissionais e especialistas da mesma região.

AULA PRÁTICA, DIÁSPORA e INCLUSÃO Hoje (21) à noite acontece a ‘Oficina de Elaboração de Projetos’ com o museólogo, gestor cultural e mestrando em História da Arte pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Jomar Lima. Amanhã (22) à tarde a ACTUP promove uma ‘Aula Prática’ de guiamento fazendo um tour histórico por Cachoeira e São Félix. Na quarta-feira (23) à noite, a doutoranda pela Universidade de Málaga, Lara Silveira, faz palestra sobre ‘Turismo e Sustentabilidade’. Na quinta-feira (24) será a vez do doutor em História Social pela Universidade de Campinas (Unicamp) e professor da URFB, Walter Fraga, discorrer sobre a ‘História Africana e Diáspora – negros na Bahia’, além da ‘Formação Socioeconômica do Recôncavo e o Papel dos Terreiros’. Finalmente, na sexta-feira (25) à tarde, o cantor, compositor e instrumentista, Amadeu Alves, fala sobre ‘A inclusão social como combate à intolerância – práticas culturais e ambientais no Abaeté’, como representante da SecultBA.

Na semana passada, a dinamizadora das Comunidades Quilombolas do Iguape (dia 16), Pan Batista, compartilhou seu intercâmbio em outros quilombos baianos, e o mestre Griô e babalorixá Marcelino Adorno (dia 16) fez ‘Oficina de História Oral’. A especialista em Turismo e parceira da ACTUP, Suzane Lobo, fez introdução sobre o ‘Turismo e Hospitalidade’, enquanto Valmir da Boa Morte, administrador da Irmandade de mesmo nome, conversou sobre ‘Gestão de Espaços Culturais’. A partir do dia 28, ocorrem palestras e oficinas sobre turismo e patrimônio cultural, desenvolvimento de produtos, roteirização, turismo étnico, empreendedorismo, gastronomia, educação patrimonial, comunicação e mídias, roteirização e aulas práticas, dentre outros temas. “No dia 1° de junho está prevista uma ‘Noite Cultural’ aberta ao público com oficinas de cantoria e música instrumental étnico-religiosa”, finaliza Alexssandro, presidente da ACTUP. Em meados de junho acontecerá a apresentação final dos projetos, avaliação interna e entrega de certificados.

NOVAS VAGAS A participação no Projeto ‘Terreiros Criativos’ é gratuita, voltada para profissionais da cultura, integrantes de terreiros tombados, guias e condutores de turismo. Pessoas interessadas ainda podem se inscrever como alunos ouvintes em novas vagas ou outras modalidades a serem discutidas. Mais informações: pterreiroscriativos@gmail.com e actup-cachoeira@bol.com.br, e telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965. O projeto ‘Terreiros Criativos’ foi lançado em março (https://goo.gl/F1UL5R) com ampla divulgação (https://goo.gl/qBMmLG, https://goo.gl/w3XXFK e https://goo.gl/uuaEut).

A carga horária total do projeto é de 80 horas. Os 10 terreiros tombados pelo Estado via IPAC/SecultBA são diretamente beneficiados: ‘Aganjú Didê’ (‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ile Axé Ogunjá’ em São Félix. A ACTUP busca parcerias com organismos públicos, agências e empresas. Confira o site www.ipac.ba.gov.br, os facebooks Ipacba Patrimônio e Moniz Comunicação, o twitter @ipac_ba e os instagram @ipac.ba e @monizcomunicacao.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98

MONIZ COMUNICAÇÃO, em 21.05.2018
Jornalista responsável Geraldo Moniz de Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Palestra sobre cultura e religiões abre hoje (14), às 18:30h, o período de aulas dos ‘Terreiros Criativos’



Capacitações, cursos e visitas dirigidas do projeto têm objetivo de beneficiar o turismo e a cultura na região do Recôncavo da Bahia

A palestra ‘Cultura e religiões de matriz africana’, do historiador e professor doutor em Estudos Étnicos e Africanos pelo CEAO/UFBA, Cacau Nascimento, abre oficialmente hoje (14) às 18:30h, no Museu Hansen Bahia (Rua Treze de Maio, n°197-373), em Cachoeira, o período de aulas do projeto ‘Terreiros Criativos’. Integrado por capacitações, cursos e visitas dirigidas voltadas para profissionais da área do turismo cultural e étnico, o projeto é a primeira ação que beneficia de forma integrada e continuada os terreiros de candomblé tombados pelo Estado como Patrimônios da Bahia, em Cachoeira e São Félix. A iniciativa teve inscrição gratuita, conta com patrocínio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), apoio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e da Secretaria de Cultura (SecultBA), contando com a realização da Associação dos Guias e Condutores de Turismo do Vale do Paraguaçu (ACTUP - 75 98245.1045 e 71 99154-5965).

“Somente as minhas aulas terão duração de 20 horas ao longo de três meses”, explica o historiador Cacau Nascimento. O projeto conta ainda com cerca de 20 outros palestrantes, dentre professores das redes estadual e federal de ensino, turismólogos, guias, especialistas e técnicos estaduais, além de mestres de saberes populares e até babalorixás. “Na palestra de hoje, já abordo a história dos terreiros de candomblé na Bahia e nas próximas aulas, grupos étnicos e nações, aspectos ritualísticos e míticos, espaços sagrados, territórios religiosos, a relação dos ambientes rurais e urbanos, dentre outros temas”, adianta o professor Cacau Nascimento.

BENS CULTURAIS O projeto integra o Programa de Fomento e Valorização dos Terreiros Patrimonializados e trabalha com três eixos: educação (capacitação), turismo (sinalização) e comunicação (informação e impressos), com foco na Economia Criativa voltada à cultura. “O projeto é inédito e inovador na Bahia, já que ainda não se tinha implantado programa de política pública continuada para beneficiar terreiros protegidos pelo Estado”, diz o diretor do IPAC, João Carlos de Oliveira. O Instituto foi responsável pela pesquisa e parecer que tornaram os terreiros bens culturais da Bahia.

Segundo Lara Silveira, coordenadora técnica do projeto, a programação tem excelência no corpo docente e na programação. “Podemos destacar as oficinas de educação patrimonial, de elaboração de projetos, de criação de produtos criativos, de gastronomia étnica, empreendedorismo, comunicação e mídias sociais”, relata. Além disso, ela adianta que no decorrer dos três meses previstos, acontecerá uma noite cultural com oficinas abertas ao público, cantorias étnico-religiosas e música de terreiros. Visitas técnicas à Salvador, monumentos, equipamentos e terreiros, complementam o roteiro previsto.

A carga horária de 80 horas terá módulos sobre Histórias do Brasil e da África, Turismo e Patrimônio, Vivência e Roteirização. Os 10 terreiros participantes são o ‘Aganjú Didê’ (conhecido como ‘Ici Mimó’), ‘Viva Deus’, ‘Lobanekum’, ‘Lobanekum Filha’, ‘Ogodó Dey’, ‘Ilê Axé Itayle’, ‘Humpame Ayono Huntóloji’ e ‘Dendezeiro Incossi Mukumbi’, em Cachoeira, além de ‘Raiz de Ayrá’ e ‘Ile Axé Ogunjá’ em São Félix.

A ACTUP sempre busca parcerias com organismos públicos, além de agências e empresas. “O objetivo é desenvolver a cultura e o turismo, visando a geração de empregos e renda para a população local, e melhorar a recepção dos turistas que nos visitam", finaliza Simão. Confira o site www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.ba. Mais informações do projeto: sandroguia@bol.com.br e actup-cachoeita@bol.com.br, e telefones (75) 98245.1045 e (71) 99154-5965.

Créditos Fotográficos obrigatório no nome de cada Foto: Lei nº 9610/98

MONIZ COMUNICAÇÃO, em 14.05.2018
Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº 1498)
(71) 99110-5099, 99922-1743