sábado, 6 de setembro de 2014

Abertas inscrições para workshop gratuito de ‘Experimentação Cênica’ na Caixa Cultural


Com apenas 25 vagas e ministrado pelos cariocas Alex Cassal e Felipe Rocha, o workshop gratuito se baseia em contato-improvisação, abordagens relacionadas ao teatro pós-dramático, e na mundialmente conhecida técnica dos Viewpoints que propõe um vocabulário para pensar e agir sobre movimentos e gestos

Pessoas que se apresentam em público, como músicos, cantores, dançarinos e atores, além de professores, estudantes, pesquisadores e interessados em geral pelas artes cênicas – teatro, dança, ópera –, as artes visuais e em performances públicas têm uma excelente oportunidade em Salvador para ter contato com a badalada técnica do Viewpoints, dentre outros vocabulários que repensam a postura e a presença, fundamentais para quem deseja passar verdade nos palcos.
Trata-se do ‘Workshop de Experimentação Cênica’ promovido gratuitamente pela Caixa Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, 57 – Centro, Tel. 3421-4200) nos dias 13 e 20 de setembro – ambos sábados –, das 10h às 13h. As inscrições terminam (incluindo essa data) na próxima quarta-feira, dia 10. São disponibilizadas apenas 25 vagas, por isso, os interessados devem se apressar. A avaliação será feita a partir de currículos que devem ser enviados para o endereço eletrônico foguetesmaravilha@gmail.com. Junto ao Workshop, também na Caixa Cultural, o grupo apresenta o espetáculo ‘Ninguém falou que seria fácil’, em dois finais de semana (12, 13 e 14 | 19, 20 e 21) de setembro.
PRÊMIOS – As atividades do Workshop estarão à cargo do premiado autor teatral e ator Alex Cassal e do diretor teatral e ator Felipe Rocha, ambos integrantes do grupo carioca ‘Foguetes Maravilha’ (http://foguetesmaravilha.wordpress.com/) criado a partir de 2008 e que já obteve inúmeros reconhecimentos do público e da crítica especializada, além de Prêmios, como o de Melhor Autor do Prêmio Shell de Teatro 2011. O grupo tem no seu repertório sete peças teatrais fixas que já apresentaram na Europa e em dezenas de festivais e cidades do Brasil.
A oficina é para desenferrujar, explorar a sensibilidade e a capacidade de comunicação”, diz Alex Cassal. Ele lembra que as atividades serão baseadas em trabalhos físicos, jogos de percepção e improvisação, de maneira lúdica e envolvente, utilizando vários métodos para a investigação cênica. “O trabalho é essencialmente prático, com contato-improvisação (técnica corporal que propõe diálogo físico por meio da troca de peso e do contato), dos Viewpoints (técnica que explora a ação teatral sob diferentes perspectivas de tempo e de espaço) e de abordagens relacionadas ao teatro pós-dramático”, relata Cassal.
TÉCNICA – Os Viewpoints foram originalmente desenvolvidos nos anos 1970 pela coreógrafa Mary Overlie (1946, Bozeman, Montana, EUA), no contexto da dança pós-moderna norte-americana, e depois adaptados para o teatro pela diretora de ópera e teatro Anne Bogart (1951, Newport, Rhode Island, EUA) e a escritora e diretora Tina Landau (1962, Nova York, N.Y., EUA). Trata-se de uma técnica que pode ser utilizada para o treinamento do ator ou para a criação de material cênico em geral.
Viewpoints são princípios que orientam a improvisação, divididos em duas categorias: Tempo (tempo, duração, resposta sinestésica e repetição) e Espaço (forma, gesto, arquitetura, relação espacial e topografia)”, explica Felipe Rocha. Ele ressalta que o trabalho investe na presença do ator, na atenção e disponibilidade que permitem o relacionamento real com o momento presente. “Uma proposta de se colocar com inteireza em cada gesto e cada palavra”, complementa Rocha.
SERVIÇO:
O QUÊ: Workshop de Experimentação Cênica’ - GRATUITO.
ONDE: Caixa Cultural (Rua Carlos Gomes, 57 – Centro, Tel. 3421-4200) – Salvador Bahia.
QUANDO: dias 13 e 20 de setembro – sábados –, das 10h às 13h, totalizando seis horas.
VAGAS: 25 (vinte cinco).
INSCRIÇÃO: seleção via currículos enviados para foguetesmaravilha@gmail.com

FOTOS de ALEX CASSAL e FELIPE ROCHA anexas - Crédito obrigatório - Lei nº 9610/98
Fotos da PEÇA e GRUPO em ALTA RESOLUÇÃO: https://www.flickr.com/photos/126779961@N08/sets/72157646779083620/

INFORMAÇÕES E CONTATOSwww.foguetesmaravilha.wordpress.com

BIOS:
ALEX CASSAL (autor e ator) é encenador, dramaturgo, ator e historiador. É fundador, com Felipe Rocha, dos Foguetes Maravilha, tendo dirigido os espetáculos “Ele precisa começar”, “Ninguém falou que seria fácil” e “Síndrome de Chimpanzé”, entre outros. Desde 2002, colabora nos espetáculos da coreógrafa carioca Dani Lima. Desde 2009 vem colaborando com o coletivo português Mundo Perfeito em projetos como “Estúdios”, “Cartões de visita”, “Hotel Lutécia” e “Mundo Maravilha”. Em 2007, realizou o vídeo “Jornada ao umbigo do mundo”,  premiado pelo Programa Itaú Cultural Dança e já exibido em inúmeros festivais brasileiros e em países como Uruguai, Argentina, México, Cuba, EUA, Itália, Espanha, Alemanha, Grécia, Croácia, China e Japão. Nos últimos anos, além dos projetos com Foguetes Maravilha, escreveu o texto “Septeto Fatal” para o festival português PANOS; e dirigiu os espetáculos “Uma história à margem”, com o poeta Ricardo Chacal; “Tome isso ao coração”, com o grupo baiano Dimenti; e “Horses Hotel”, com a atriz Ana Kutner.
FELIPE ROCHA (diretor e ator), trabalhou como ator com a Intrépida Trupe e com os diretores Amir Haddad, Aderbal Freire-Filho, Antonio Abujamra, Christiane Jatahy, Domingos Oliveira, João Falcão e Moacir Chaves, entre outros. Com o diretor Enrique Diaz, montou as peças “Gaivota”, “Ensaio.Hamlet”, “Notícias Cariocas”, “Não Olhe Agora” e “Otro”, apresentando-se em festivais ao redor do mundo. Participou dos projetos “Estúdios”, “Cartões de Visita” e “Mundo Maravilha”, em Lisboa, com o grupo Mundo Perfeito. Fundador, ao lado de Alex Cassal, dos Foguetes Maravilha. Ator, autor e codiretor de "Ele precisa começar", “2histórias” e "Ninguém falou que seria fácil", montados pelo grupo. Por este último, foi vencedor dos prêmios Shell, Questão de crítica e APTR 2011, na categoria autor.  Seus últimos trabalhos em Cinema são os filmes "Vai que dá certo", de Maurício Farias; "Nise da Silveira, ou Engenho de Dentro", de Roberto Berliner; "Mato sem Cachorro", de Pedro Amorim; e "Trago comigo" de Tata Amaral.

Em 04.09.2014
jornalista | geraldo moniz de aragão

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